segunda-feira, 20 de julho de 2009

Uma mistura...

Por vezes dou por mim com aquela mistura de sentimentos que me enchem a alma e parecem querer rebentar-me.
Sinto, como se fosse o actor principal de uma peça e o personagem tivesse que viver tudo tão intensamente.
Tudo me magoa, tudo me provoca, tudo me desconsola com o "fim" do tempo a chegar.
Confesso que sinto medo do que me reserva o futuro mas aguardo-o vivendo o agora. Vai custar, vai doer e depois saberei o passo seguinte. Apesar de todas as vicissitudes da vida, o encanto sempre existiu em mim. Foram e são as derrotas que nos fazem mais fortes.

(...)

Até lá, resta-me querer-te, desejar-te e sentir-te de todas as formas. Ir ter contigo todas as noites ao nosso banco e jurar-te aquilo que nos une.
Depois, restar-me-á fechar os olhos, ouvir-te e imaginar-te no meu pensamento, como se o amanhã não existisse.
Não sei por quanto tempo, por quantos passos, por quantas palavras, por quantas acções. Apenas sei que: "O meu coração gosta da tua voz, a minha alma precisa da tua voz, o meu corpo ama a tua voz" (retirado de um texto de uma amiga).

O encanto sempre existiu em mim, e as palavras que me saem continuam a ser as mesmas, tu és forte.

***

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Parabéns Martinha =)

Hoje não podia deixar de dar um beijinho especial a alguém que tem sido a minha companhia de casa até Portalegre. Tu, Martinha =)
Conhecemo-nos em Viana, no tempo que ambas estudámos lá mas a nossa amizade nunca passou de meras conhecidas.
Pois é Martinha, quis o destino que nos cruzássemos mais uma vez mas agora com cumplicidade.
Hoje fazes 20 aninhos, e quero desejar-te as maiores e melhores felicidades do mundo e que guardes todas as pedras que encontrares no teu caminho, para puderes construir um forte e seguro castelo =)
Terás aqui sempre uma Amiga.
E no momento que tiveres mais embaixo lembra-te: Tu és o sol. Adoro-te.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Fernando Pessoa

Um Senhor que me diz muito e que contribuiu para a nossa cultura. Um poema que gosto e que mo referiram várias vezes ao longo dos meus 3 anos de curso.

"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma .
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."

(Fernando Pessoa)

quarta-feira, 1 de julho de 2009

A minha terra


Hoje gostava de vos falar um pouco sobre a minha terra: Alvito.
Alvito é uma vila portuguesa pertencente ao Distrito de Beja, região do Alentejo e subregião do Baixo Alentejo.
Alvito foi bastante importante, dado ter sido pousada real durante muito tempo. Segundo se lê na Monarquia Lusitana, Alvito nasceu no tempo de D. Afonso III, a partir da herdade de S. Roque, que o Rei doou ao seu chanceler e colaço D. Estêvão Anes, em 1225.
Contudo, o local foi indubitavelmente habitado em épocas muito mais remotas, a crer nos imenso vestígio arqueológico da região: moedas romanas, lápidas votivas, silos, ruínas de edifícios, etc. Um dos edifícios mais importantes da povoação é o seu castelo. Mandado construir por D. João II para pousada real e acabado apenas no reinado de D. Manuel, tem como principal característica o facto de ser pronunciadamente amouriscado.
Conta a lenda que o nome da povoação vem de um facto sucedido durante uma festividade. Havia nesse dia uma corrida de touros e quando os homens tratavam de os meter nos curros, um deles escapou. Desatou a correr pela povoação fora e atrás dele algumas pessoas. O animal corria furiosamente, quem sabe e para escapar à morte que adivinhava esperá-lo. Como estava um dia muito quente, pouco a pouco os perseguidores do touro foram desistindo, até que só ficaram dois, mais resistentes e corajosos, que acabaram por capturar o bicho. Levaram-no de volta à povoação, depois de terem descansado os três sob um chaparro. Quando entraram na vila com o touro preso por uma corda, levaram-no até ao meio da praça, gritando: - Alvitre, alvitre! - que quer dizer alvíssaras. Daqui, explica o povo, nasceu o nome de Alvito.

Mas deixemos a história.
Actualmente, Alvito tem vindo a crescer (ou não) e hoje o seu castelo serve de pousada onde acolhe muitas pessoas ao longo do ano.
Não vou entrar em pornmenores acerca da minha terra pois não haveria espaço para escrever tudo aquilo que penso.
Contudo, Alvito será sempre a minha terra, o meu berço e é nela que pensarei todos os dias.
Apenas deixo um conselho para o caso de alguém que queira contribuir ou contribua no seu desenvolvimento. Alvito poderia ter tudo para evoluir, para criar mais gentes e "prender" mais as pessoas à terra, dando oportunidades.

(Alguns dados retirados do site: http://www.portugalvirtual.pt/pousadas/alvito/pt/index.html)